segunda-feira, 20 de abril de 2009

Do Arrotar e et caetera

Hoje aprendi uma palavra nova. É uma palavra para ser usada em sociedade e que faria as delícias de António Silva. Vossa Excelência eructou. Ó messa! Não fiz tal. Ai fez sim senhor que eu ouvi muito bem, eructou e fê-lo com propriedade.
Eructar está para arrotar tal como obrar não está para nada que se relacione com obras, a não ser, é claro, que se obre uma obra prima, o que é raro.
Ele há quem eructe por tudo e por nada. Esse é o tipo de pessoas que pode e deve sentar-se a uma mesa árabe. E há também quem tenha dificuldade em fazê-lo, esses devem ter cuidado com os lugares para onde viajam, podem ficar mal vistos pela omissão do acto. Para esses recomendo, em caso de necessidade, uma cervejita, água com muito gás ou, na falta destas, uma coca-cola, que sempre se encontra em qualquer parte do mundo…
Na sequência deste meu novo conhecimento fui assolada por uma certa curiosidade em saber se existiria, também, uma palavra que substituisse um outro acto, muito semelhante e involuntário que tantas vezes nos deixa atrapalhados. Enfim, uma palavra que suavizasse o acto em si, já que as conhecidas são, grosso modo, broncas. Não tive sorte nenhuma. Se quiser substituir esse outro acto só de frase mesmo, palavra única, nada...a não ser que lhe chamemos apenas ventosidade…
*et caetera, para quem não sabe, está para etc. tal como ventosidade está para pum (ou para traque, tanto faz).