quarta-feira, 29 de abril de 2009

Pois que...

a EMEL lá arrecadou mais uns cobres; lá ouviu mais uns insultos; lá guardou, pelo menos, mais duas folhas, completamente preenchidas, do livro de reclamações, sem pestanejar, que a EMEL apesar de ser uma empresa escolhe a dedo os seus representantes que, por muito que tentem, queiram ou pensem disfarçar não enganam ninguém – trazem EMEL escrito na testa e estão preparados para tudo.
Ah! E, já agora, se vos acontecer encontrar vazio o lugar onde antes estava a vossa viatura não pensem em pagar com cheque. Diz lá, naqueles papéis mal amanhados que eles têm ao lado do guiché numa espécie de vitrina, que aceitam cheques mas é mentira. Se o tentarem fazer, logo o zeloso trabalhador que se encontra por detrás do vidro colará no dito, mesmo em frente ao vosso nariz, um outro papel que, por falta de espaço, não se encontra fixado e que diz que à EMEL se reserva o direito de não aceitar os pagamentos em cheque. A multa pode ser paga em cheque. O reboque e a “estadia” no parque com vista para o viaduto, não.
Outra coisa que é preciso ter em conta é a ausência de informação relativamente ao total do montante a desembolsar – é sempre uma agradável surpresa.
Ainda mais um pormenor para todos aqueles que aderiram ao moderno e sofisticado sistema de cartões que a EMEL implantou para facilitar a vida àqueles que usam os seus maravilhosos, confortáveis e seguros parques de estacionamento espalhados por essa Lisboa fora. Trata-se de uma espécie de passe para os parques. Claro que esse “passe” ficará à vista tal como os tradicionais talões.
Pois que ontem estava lá um senhor aderente desse maravilhoso e novíssimo sistema. Tinham-lhe rebocado o carro porque nunca tinham visto o cartãozito, nem mais gordo, nem mais magro. Não sabiam que existia, nem o que era.
Sem comentários.

1 comentário:

Goldfish disse...

Tenho pena de estragar o final do post com este comentário. Porque este texto merece, no final, uma frase que diga "Publicado por Antígona em 10:36 0 COMENTÁRIOS", e não "1 Comentários". É que, na realidade, não há comentário possível a tanta idiotice junta.