quinta-feira, 28 de maio de 2009

Penduricalhos e similares

Há vários motivos para se usar este ou aquele penduricalho, não tem necessariamente de ser para nos enfeitarmos em dado momento. Há penduricalhos que se usam por crença ou superstição ou, simplesmente, porque nos sentimos bem com eles e mal quando os tiramos. Esses são os mais desgraçados, condenados a viver colados a um corpo qualquer para o resto da vida…do corpo, evidentemente. Atenção que eu só digo que são os mais desgraçados porque tenho esta fobia da dependência, porque pode até ser que sejam os mais afortunados do mundo, sei lá. Uma coisa é certa, esse tipo de penduricalho acaba sempre por se transformar num empecilho quando chega o Verão e as roupas que se usam não têm nada a ver com o dito.
Uma pessoa fica sem graça. Às voltas com o fio ou com a pulseira, geralmente são fios ou pulseiras, sem saber o que fazer. Tirar não dá porque depois parece que tudo vai começar a correr mal e já não somos a mesma pessoa e falta-nos um bocado. Deixar ficar também não porque parecemos a saloia ali da esquina que sai de casa com tudo o que tem nas caixas das jóias, qual montra iluminada!
Pois hoje encontrei uma solução para o problema. Escondam-no. Ao fio, à pulseira… escondam-no em qualquer lado. Geralmente são fininhos, tipo cordel, por isso dá para enrolar à volta de “qualquer coisa” e, pronto, deixa de se ver. Acaba-se o conflito penduricalho/indumentária e não fazemos o coitado sofrer com a separação. A ele, evidentemente, porque a nós tanto nos faz. Eu, por mim, até o tirava…

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