quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Duas notícias me despertaram hoje:

A greve dos funcionários públicos ao nível da recolha do lixo, limpeza de estradas, policiamento e vigilância nas escolas, pelo que eu entendi; e a borla nos transportes públicos do Porto e Lisboa. É verdade, hoje não se paga, toca a aproveitar!
Infelizmente nenhum deles me traz qualquer tipo de proveito.
A greve dos funcionários da limpeza não me aquece nem arrefece, aliás eu até estava convencida que esta greve tinha começado em 1968 e que durava até agora! Só hoje é que percebi que afinal não, afinal a greve é só hoje!
A minha esperança é que isto tenha o mesmo tipo de comportamento dos aparelhos computorizados, desligam-se e fazem reset. Assim sendo, amanhã quando aqui chegar vou encontrar as ruas limpas de todas as bostas de cão que as têm atapetado ao longo destes anos.
Quanto à borla nos transportes públicos, quer-se dizer… eu até os utilizaria, se não tivesse de esperar tanto tempo por eles, se não tivesse de mudar tantas vezes – ele é camioneta e depois o comboio o metro o autocarro…e se não tivesse de viajar enchouriçada entre gente que diz que o banho é só de vez em quando.
Esta história de oferecer um dia a pensar que as pessoas vão todas a correr porque é de borla!...
Já lá vai o tempo em que as pessoas pensavam assim. Graças a Deus!
Eu estou convencida que as pessoas que preferem o privado ao público (estou a falar de transportes), é por questões de comodidade e não por questões económicas, para além de que me parece também que a maior parte dos carros que circulam nas grandes cidades não são de gente que vive por lá mas sim de quem vem de fora. Ora se querem diminuir o fluxo de automóveis têm de facilitar os transportes que entram na cidade para além dos que por lá circulam. Eu, por exemplo, tenho um comboio que me põe em Lisboa em cinco minutos, mas para o apanhar tenho de ir de carro… Mas pronto, a esse nível apraz-me dizer que os progressos são grandes só ainda não o suficiente para mim que sou esquisita. Quando tiver um comboio que me venha buscar à porta de casa e me leve até onde quero ir, passo a andar de transportes públicos.

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