terça-feira, 20 de outubro de 2009

Fora de horas

Hoje demorei duas horas e meia para chegar a Lisboa! Eis o que escrevi pelo caminho:

Chove e o caos instala-se confortavelmente como se fosse seu por direito o espaço que tão temerariamente temos conquistado ao longo dos séculos.
De que nos servem estradas e pontes, comboios e carros se o caos não nos deixa avançar?!
Presos nas filas filhas da chuva valem-nos os rádios, as chauffages e os limpa pára-brisas. Quanto ao resto, a pontualidade, essa terá de ser adiada, vítima de circunstâncias de força maior.

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