quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Os olhos dos outros

Passei cerca de 12 horas na faculdade!
É uma época lixada esta! Com frequências e trabalhos para entregar!
Dei por mim a pensar, o que não é difícil... mas dei por mim a pensar se isto seria normal! esta vontade, esta energia. E se penso nisso não é por mim! não é por duvidar que seja, é pelos olhos de tantos outros. Ele há de tudo - aqueles que batem palmas; aqueles que ficam de boca aberta; aqueles que invejam a coragem - porque é assim que vêem, como coragem - É preciso coragem para empreender uma cruzada dessas nesta altura do campeonato!, dizem. Não creio que se trate de coragem, mas de estar viva. Tão só de estar viva.
Não consigo andar por andar, fazer por fazer, sem alguma paixão, sem algum sentido. Não sei estar quieta, conformada. Não sei sobreviver.
Mas ainda não falei de todos! fiquei-me pelos que invejam, mas há ainda aqueles que criticam, que me tomam por doida, ou tonta. Não o dizem, mas sentem-no. Abanam a cabeça e perguntam-se porque carga de água é que não me deixo estar quieta, que já tenho idade para ter juízo. E arrogam-se a dizer - porque é que te preocupas com as notas que tens?! estás com medo de não arranjar emprego?! e riem! provavelmente até nem é crítica, é mais os olhos que têm para o ridículo da coisa. Coitados! mal sabem eles que o que lhes dá essa visão do ridículo é a dor de cotovelo!..
Pois eu estou a adorar! E como sou uma adepta ferrenha da formação ao longo da vida, porque sou... e tenho provas disso que ainda não parei com cursos e cursinhos, workshops e etcs., peço a Deus que me dê saúde e força para não prolongar o sacrifício por muito tempo, porque uma coisa pode ser adorada e constituir um sacrifício (leia-se esforço máximo) ao mesmo tempo, e que me vá dando ferramentas para levar o meu barco adiante e poder ir fazendo com ele a viagem que ambiciono. Sim, porque eu tenho planos! não pensem...

1 comentário:

Sandra disse...

É assim mesmo!
Continua! E quanto aos comentários mauzinhos...é só a "tacanhice" do povo português, de algum, claro!