É ténue a fronteira entre o exercício do poder e o seu abuso. De facto, muitas vezes, o simples exercício do dito é, só por si e já, um abuso. Aqueles que o granjearam honesta e valorosamente, raramente dele fazem uso. São os outros, os inseguros que amiúde se escondem por detrás da presunção e do pedantismo, que sentem necessidade de o fazer – os ignorantes, porque é, grosso modo, a ignorância que gera estas qualidades: a presunção, a altivez e o pedantismo.
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