terça-feira, 24 de abril de 2012

Ciúme

É um ciúme sacana este que sinto
De tudo e de nada.
Um ciúme entranhado
Deixado no rasto de tantas traições.
É um ciúme traidor este que sinto.
Tão entranhado que quase que minto
Quando sei e não sei se é aqui que fico.
Neste destino.
E morro no medo de ter já perdido p'ra outra qualquer.
É um ciúme malvado.
Que à laia de fado quer que acredite
Que mesmo que queira não hei-de ficar
E sempre que deixo que esse desejo se aposse de mim
Ele faz-me a vontade 
 É esse o meu fado 
de ser sempre assim.

1 comentário:

Anónimo disse...

Ciúme, apenas uma figura retórica, creio... eu sei que a maior parte das vezes as tuas palavras nada têm de pessoal, eu sei. Poema interessante!