Não do orgulho que é
suposto ter-se quando algo em nós deveras sobressai, mas daquele orgulho
teimoso, que prevalece quando tudo à sua volta grita pela razão. Que fica,
quando nada mais lhe resta senão ele próprio.
Vim aqui para dizer que
reconhecer o disparate que inadvertidamente nos saiu da boca para fora é sinal
de inteligência e que, tentar corroborá-lo desalmadamente com outros disparates
exponencialmente maiores, não é.
Mas, no caminho para cá,
dei de caras com este vídeo que a minha filha postou no blogue dela e, apesar
de não querer, de forma nenhuma, deixar de dizer o que aqui vim dizer, tudo em
mim gritou a urgência que este pequeno vídeo encerra, nos mais pequenos como
nos maiores detalhes.
O mundo ao contrário seria
tão mau quanto aquilo que agora é. E a transferência de orgulhos desajustados,
reveladores de fraquezas maiores e terrores do que não se conhece, seria tão
estúpida quanto aquilo que agora é.
No entanto, e como
acredito deveras na humanidade, creio que a dramatização de um mundo ao
contrário só serve para tentar, TENTAR, abrir os olhos daqueles que continuam a
acreditar que Deus não só os fez primeiro, como o que fez depois foi deles que
saiu.
3 comentários:
~
~ Nunca vi nada parecido, em "curtas". Obrigada pela partilha!
~ Dramatizações deste género, deveriam passar nos meios audiovisais de impacto e deveriam constituir material de apoio em estudos deste tema.
Não para fomentar a tão frenética guerra, mas, sim, para formar mentalidades portadoras do tal orgulho ancestral, completamente fora do contexto dos valores do mundo contemporâneo. ~
~ Mulheres, formai os vossos filhos! ~
~ ~ ~ Beijinhos. ~ ~ ~
:)
Aquele orgulho "besta" que nos faz insistir e querer ter razão quando está na cara" que a perdemos. Que obstinadamente nos faz persistir e teimar, teimar, de "cabeça quente", esse orgulho, quando caímos em nós, vai-nos fazer doer.
Há um limite até ao qual é razoável lutar para termos razão. A partir desse momento, desse limite, a saída airosa é parar. É um acto de humildade e de sensatez, não alimentar mais a defesa de algo que está perdido.
Um abraço
João
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